domingo, 2 de agosto de 2009

Tardes de domingo


As tardes de domingo, são tão terríveis. O dia parece que não vai acabar mais você ve a hora e ela nunca passa, tudo permanece igual, seus pensamentos nunca vão para o futuro, parece que em dias de domingo você só consegue relembrar o passado, as coisas que te magoaram.
Você pensa naquele amor que você tanto dedicou, e que não deu certo, claro que não foi sua culpa e nem culpa da pessoa, a culpa foi do tempo, tudo se acaba com o tempo, ou se revigora. Você chega a conclusões que deveria ter mudado, mas que não teve força, e quer voltar o tempo para consertar o que ficou o que passou.
Os domingos, são cruéis você se culpa incansavelmente de cada ação sua, lembrando de suas palavras de conversas fúteis quem poderiam ter sido evitadas, mas nada vai resolver. Quantos domingos você ja sorriu em sua vida? Os meus foram tão poucos que nunca compensarão os que já passei chorando, e remoendo minhas mágoas, minhas desilusões, os amores perdidos.
Você pode se afundar em trabalhar nos domingos, mas o dia não deixa de dar seu toque final te lembrando de algo, esse dia é dedicado a lembranças, tardes lentas, torturantes, angustiantes.
Até para escrever sinto dificuldades, me faltam as palavras, me encobrem os sentimentos me sinto vazia, me sinto perdida, domingos despertam tanto a saudade eles matam-me. Estou aqui sentada a me culpar, como muitas outras pessoas que assim como eu, detestam os domingos, domingos infidáveis afundo-me em minhas palavras longas de um dia cansativo e melancólico.
Mas para todo mal há uma pontinha de esperança que vai surgindo lentamente no coração, as lembranças boas, o amor que valeu, o abraço, a esperança que a semana que vai vir trará forças para um próximo domingo que pode ser bom, e te dar fé.
Domingos foram... domingos virão... e


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